Desde o início desta série de estudos, temos visto que o Egito tipifica o mundo com sua
escravidão, e que Canaã tipifica a vida cristã abundante.
Entre o Egito e Canaã existe o deserto.
O deserto é inevitável – todos passam por ele. Todavia, não podemos imaginar que a vida cristã é para ser vivida no deserto.
Todos já estivemos no “Egito”, debaixo da escravidão de Faraó – o diabo. Todavia, o Senhor nos libertou pelo sangue do Cordeiro e pela travessia do mar Vermelho. Agora o inimigo não tem mais autoridade sobre nossas vidas. E tendo feito isto, a vontade é de ir direto para Canaã, porém, há um deserto a ser atravessado. o deserto aponta para os tratamentos de Deus na nossa vida.
Há uma relação íntima entre a carne e o deserto. É por esse motivo que o deserto também simboliza a vida
da alma, da carne e da incredulidade. Somente quando aprendemos a crer e a depender de Deus, entramos em Canaã (vida cristã abundante).
Por terem falhado no teste da fé, os filhos de Israel permaneceram no deserto. A condição estabelecida por
Deus para a posse de Canaã restringia-se a duas atitudes somente: fé e dependência.
Há muitos irmãos vivendo na sequidão do deserto, simplesmente porque não creem que podem entrar na posse da herança a que têm direito.
Começaremos então, a ver por quais motivos os filhos de Israel foram derrotados no deserto:
Eles olharam para si mesmos (Nm 13.1) – os espias, em vez de olharem para a herança que Deus estava
lhes concedendo, olharam para os adversários e para si mesmos, sentindo-se desprezíveis diante deles. Quem lhes disse que eram vistos como gafanhotos pelos inimigos? Na sua incredulidade deram lugar às mentiras do diabo.
O grande problema do povo de Deus é este: desconhecer seu próprio valor. Se não sei quem sou, facilmente cederei às ameaças do inimigo.
Nós somos aquilo que falamos e aquilo que julgamos ser. os espias olharam para si mesmos, esquecendo-se de olhar para aquilo que Deus é e para o que eles eram em Deus. O relatório apresentado por eles desonrou a Deus.
Se quisermos alcançar Canaã, o primeiro passo é crer no que Deus diz acima do que pensamos
ou sentimos e olhar para nós mesmos como Ele nos vê.
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